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Índice Digital Regional

O Índice Digital Regional (IDR) é um instrumento inovador concebido pela Universidade do Minho que permite, com base em informação estatística secundária, uma caraterização mais aprofundada das diferentes realidades nacionais no desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Com este instrumento torna-se possível a identificação e medição do nível das assimetrias regionais existentes no processo de construção da Sociedade da Informação em Portugal.

 

A concretização da quinta edição (IDR 2016), à semelhança das duas edições anteriores, ocorre no âmbito de uma parceria estabelecida entre a Universidade do Minho e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia que visa a criação de condições para o desenvolvimento de cooperação entre as duas instituições no âmbito do POESIC - Painel para a Observação Estratégica da Sociedade da Informação.

 

A imagem seguinte traduz os scores obtidos no IDR 2016 pelas sete regiões NUTs II em Portugal na edição mais recente do índice (publicada em maio de 2017).

 

 

Segundo o Índice Digital Regional (IDR 2016), a Região da Área Metropolitana de Lisboa continua a manter total supremacia em relação às restantes seis regiões NUTs II portuguesas, com larga distância relativamente à segunda região com melhor score, a região Centro. A região Norte posiciona-se no 3º lugar sendo a última posição ocupada pelos Açores, por troca com a Madeira que ocupa agora a 6ª posição. Lisboa apresenta-se ainda na primeira posição nos quatro sub-índices que compõem o IDR (Contexto, Infraestrutura, Utilização e Impacto).

Do posicionamento das sete regiões no ranking do IDR, para além da manutenção da Região AM Lisboa na primeira posição (o que já se verificava em todas as edições anteriores), há a referir a descida da região dos Açores para a última posição, por troca da região da Madeira. Assim, depois da região Centro, que ocupa a 2ª posição, surge o Norte na 3ª posição e o Algarve na 4ª posição. Em 5º lugar posiciona-se o Alentejo, seguido da Madeira e dos Açores que ocupa a última posição.

Esta hegemonia da AM Lisboa em relação às restantes regiões portuguesas tem sido uma constante deste a primeira edição do Índice Digital Regional. Na figura seguinte, que confirma isso mesmo, apresenta-se o score final obtido pelas sete regiões NUTs II e pela média nacional, nas cinco edições já publicadas até ao momento (edições do IDR 2016, IDR 2015, IDR 2014, IDR 2013 e IDR 2012).

Tal como se pode verificar, a acompanhar a subida da média nacional no score final em relação à edição anterior (que se cifrou em 4,3%), apresentam-se todas as regiões, exceto a região dos Açores (cujo score desceu 10,2%). Todas as restantes regiões subiram o seu score entre 2015 e 2016, registando-se as maiores subidas na região do Alentejo (11,8%) e Algarve (10,3%).

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